quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Comericias antigos!

Para manter o clima nostálgico, selecionamos alguns comerciais antigos exibidos na televisão brasileira. Um do lançamento Sonic 2 para Master e Mega Drive, outro do MegaDrive com pack de seis jogos clássicos, e outro do SuperNintendo. Vamos começar o "recordar é viver".





Livro contará a história dos videogames no Brasil

A PixelClub Editora prepara seu primeiro lançamento: um livro que contará a história dos videogames lançados no Brasil, com todas as peculiaridades que o mercado nacional foi capaz de produzir desde a chegada dos primeiros importados no final dos anos 70 até os primeiros anos do século XXI. O livro ainda não tem data prevista de lançamento nem título definido. Continuem aguardando por mais novidades da PixelClub!

terça-feira, 13 de abril de 2010

PixelClub agora é editora!

Pessoal, ficamos um tempo afastados e o blog esteve por alguns meses sem atualização. Mas tivemos um bom motivo para tal: o PixelClub agora está de volta e com novidades. Graças a uma parceria com a BRVCom, estamos nos transformando em um selo editorial que publicará livros sobre games, entretenimento eletrônico e universo digital. Portanto, para os próximos meses vocês podem esperar grandes novidades!

Aguardem!

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Guardians of the hood: um injustiçado?


No início dos anos 90, quando os consoles de 16 Bit dominavam o mercado e os hardware de 32 Bit começavam a pipocar nas manchetes de jornais e revistas especializadas, games com gráficos poligonais, 3D, texturas e realidade virtual eram coisa de outro mundo.

Nesta fase da indústria dos games, o máximo em matéria de modernidade eram jogos com gráficos digitalizados, ou seja, com imagens de atores no papel dos personagens ao invés de desenhos em pixels.

Foi nesta fase que surgiram jogos clássicos como Mortal Kombat, Mad Dog Macree, Pit Fighter, entre tantos outros que apostavam nas imagens digitalizadas para garantir mais realismo aos games.

No caso específico dos games de luta, Pit Fighter e Mortal Kombat são exemplos de sucesso. O primeiro, lançado pela Atari, era no estilo beat´n up, ou seja, o personagem anda pela tela, se deslocando tanto na horizontal quanto na vertical e esmurra quem aparecer pela frente. Ao lado, pancadaria na estação do metrô, cenário clássico dos jogos de luta.

Apesar disso, Pit Fighter ainda podia ser considerado um jogo de luta um contra um (a menos que você estivesse no modo de 2 ou 3 jogadores, apenas um adversário se apresentava para lutar por vêz - exceto pela penúltima fase, onde o game apelava...).

Mas verdadeiros beat´n ups como Double Dragon, Streets of Rage e Final Fight ficaram sem um representante digitalizado à altura.

Bom, isso é o que a maioria pensa. Contagiada pelo sucesso de Pit Fighter, a própria Atari desenvolveu o game Guardians of the Hood, que nada mais é que um Final Fight com imagens de atores digitalizados. Da mesma forma que nos jogos do gênero, além de murros e coices, era possível pegar objetos espalhados pelo cenário e utilizá-los como arma. Na foto ao lado, por exemplo, a heroína arremessa um mendingo contra o vilão (o que os sociólogos diriam desta cena?).

Curiosamente, o que deveria representar um sucesso foi um retumbante fracasso. No próximo post avaliaremos o porquê de um jogo aparentemente inovador ter sido uma vergonha para a Atari.

Deu no jornal O Globo! Novo site da Atari!

Atari relança site com jogos clássicos de graça

Publicada em 24/11/2009 às 15h35m

O Globo

Asteroids

RIO - A saudosa Atari relançou seu website com uma nova estratégia para entrar no século XXI. A página traz uma loja virtual de jogos e versões gratuitas de alguns dos arcades mais clássicos da empresa de videogames (...)

Pessoal, vejam a matéria completa aqui:

Rio Game Show!

Este final de semana acontece mais uma edição do Rio Game Show, evento que está despontando no Brasil após anos de carência de uma boa feira de games. A programação oficial e os expositores podem ser conferidos no site www.riogameshow.com

A programação de palestras está bem interessante e conta inclusive com uma vídeo conferência com Ralph Baer, considerado o pai dos videogames.

Durante o evento também haverá uma exposição contando a história dos videogames. Uma excelente pedida para quem quer conhecer um pouco mais do passado dos jogos eletrônicos. A galera do PixelClub estará lá para dar uma conferida.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Campanha histórica do Master System é indicada por publicitário!

Muito legal! Saiu no blog do Carlos H. Vilela, o CHMKT, um post no melhor estilo "recordar é viver" relembrando a campanha de lançamento do Sega Master System no Brasil, trazido pela Tec Toy (que hoje é uma das cabeças do projeto Zeebo).

Na época, a Tec Toy tinha uma missão bastante complicada: bater a concorrência nacional e barateira de uma dúzia de empresas que obtiveram licença para produzir videogames com o sistema Nintendo (tanto o americano quanto o japonês) em território nacional.

O Master System foi um sucesso aqui, apesar de não ter sobrevivido à avalanche da Nintendo no resto do mundo, inclusive no Japão.

Veja aqui o post completo no blog do Carlos Vilela.

Os 100 melhores de todos os tempos

Tive acesso nesta semana a lista dos 100 melhores games de todos os tempos, elaborada pela revista britânica Stuff (agradecimentos ao diretor de criação da DOC, Bernardo Winits). A lista é bastante eclética e traz games desde consoles como ZX Spectrum até PS3 e XBOX 360. Bem legal. Estou terminando de ler e nos próximos posts, colocarei aqui alguns condecorados neste ranking. Mas eu adianto que há controvérsias!

domingo, 11 de outubro de 2009

Video Pit Fighter

Ok, se vocês acham que a pancadaria era pouca no game Pit Fighter, olhem este vídeo com alguns rounds do jogo. Loucura total!

Um clássico da pancadaria

Muitas pessoas acham que Mortal Kombat foi o primeiro game de luta a inaugurar a tendência “violência total associada a gráficos digitalizados” (ou seja, com atores reais interpretando os personagens) e brutalidade em doses cavalares na tela. Na realidade, um pouco antes de Mortal Kombat assumir este reinado, um outro game de luta reinou absoluto neste quesito: Pit Fighter.


Houve uma época em que os games de luta estilo one to one não eram os predominantes no mercado. Pelo contrário: nesta fase pré-Street Fighter II, os maiores clássicos do gênero eram beat-n-ups, ou seja, games onde o herói se desloca por um cenário descendo a porrada em quem aparece pela frente.


Pit Fighter, no entanto, parecia mistura os melhor dos dois estilos de jogo. Sua jogabilidade era de um beat-n-up (com o boneco se deslocando em todas as direções da tela, vertical e horizontalmente) mas os combates eram um contra um (pelo menos no modo single player).

O roteiro do game era bem simples: três desafiantes (Buzz, um westler, Kato, um karateka, e Ty, um kickboxer) resolvem entram em uma competição estilo vale-tudo (tudo mesmo, inclusive cadeiradas, facadas e levar porretada da torcida vândala...) na tentativa de ganhar dinheiro quebrando a cara dos outros. Naquela época, o desemprego já assustava...

Não havia esquema de rounds, como em jogos de luta um contra um. Cada batalha terminava quando o adversário era derrotado e ponto. Para isso, valia até mesmo pisar nele enquanto tentava se levantar, ou arremessá-lo contra a torcida. Ao todo, eram 8 inimigos que se revezavam contra você em 12 rounds.

Outra novidade: caso você jogasse sozinho, teria pela frente um adversário por round. Se um companheiro jogasse ao seu lado, vocês teriam uma dupla pela frente. Caso um terceiro jogador entrasse em cena, seriam três contra três, em uma verdadeira batalha campal. Em tamanha confusão, não era raro você acertar ou ser atingido por seu companheiro de equipe.


Embora muitos critiquem a jogabilidade, Pit Fighter fez enorme sucesso e se tornou febre, não apenas no Brasil. Tanto que ganhou conversões para os principais consoles da época (diga-se de passagem, estas conversões são culpadas por 90% das críticas ao game, pois nenhuma se equiparou ao jogo original, lançado nos fliperamas).

Pit Fighter foi lançado nos arcades em 1990 pela Atari. Nos anos seguintes, ganhou versões para Mega Drive, Super Nintendo, Amiga, Amstrad CPC, Atari ST, C64, DOS, Game Boy, Lynx, Master System e ZX Spectrum. Até um protótipo para o praticamente falecido Atari 7800 começou a ser desenvolvido (tosco demais...).

Reparem: de todas estas conversões, apenas a do Mega Drive prestava. Apesar de gráficos bem mais simples que os do arcade, a jogabilidade era excelente e todos os rounds do fliper estavam presentes. A do Super Nintendo, muito aguardada, tinha gráficos superiores, mas apenas quatro adversários (dos oito presentes no game original), ou seja, uma piada.

Seja como for, Pit Fighter é um game para quem gosta de pancadaria à moda antiga: nada de combos, defesas ou magias espetaculares. Pelo contrário: distribua porrada em todas as direções, cuidado para não atingir seus companheiros de equipe, jamais se aproxime da torcida e boa diversão!